segunda-feira, 22 de junho de 2009

Anatel proíbe comercialização do Speedy

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou nesta segunda-feira a suspensão da comercialização do serviço de banda larga Speedy, da Telefônica. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira. Segundo a Anatel, as vendas só serão retomadas depois “que a empresa declare que foram implementadas medidas que assegurem a efetiva regularização do serviço e que a Anatel a comprove”.

A agência determinou, ainda, que a Telefônica apresente em 30 dias um plano para garantir a disponibilidade do serviço Speedy. Além disso, a companhia deverá fornecer “esclarecimento às reclamações pertinente à fruição do serviço Speedy, pendentes de respostas no prazo de cinco dias”, completou a nota.

Em nota à imprensa, a Telefônica afirma que "não tem conhecimento dos termos do processo em trâmite na Anatel e ainda não recebeu cópia de seu informe e da fundamentação do ato". A empresa diz que irá esperar "o recebimento oficial para analisar o teor da decisão" e se posicionar.

A determinação da Anatel prevê ainda, que a companhia informe aos interessados na aquisição do produto o aviso: “em razão da instabilidade da rede de suporte ao SERVIÇO SPEEDY, a Anatel determinou a suspensão, temporariamente, da sua comercialização”.

Caso descumpra a determinação, a companhia será multada em R$ 15 milhões, além de R$ 1 mil para cada acesso do serviço Speedy comercializado após a publicação da decisão da Anatel.

Recorrência

A Telefônica lidera as queixas no Procon há três anos seguidos. O caso de pane mais recente ocorreu nos serviços de telefonia em junho. Em abril, os clientes da empresa foram atingidos por problemas relacionados à internet. O serviço da operadora sofreu uma queda que durou ao menos dois dias. Usuários relataram lentidão na navegação, ou impossibilidade de acesso aos sites. Na ocosião, a Telefônica informou que não houve nenhum problema generalizado de funcionamento do Speedy.

Em 2008, usuários de quase todo o Estado de São Paulo ficaram sem internet por 36 horas. A Telefônica afirmou, na ocasião, que estava trabalhando para ampliar e aprimorar sua rede de banda larga.

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